Hoje escrevo para mostrar ao mundo que está enganado, que tudo aquilo que afirma não passa de uma mentira, de uma ideia pré concebida que não corresponde à realidade, à minha verdade que habita o meu ser. Quero mostrar que tudo aquilo que carrego no meu coração, que grito aos setes ventos que me trazem de volta à vida não é orgulho, devoção, sonho ou imoralidade, é amor puro, suave, mais forte do que a maior das fortalezas, mais vivo do que a onda do oceano em tempestade, mais perfeito do que a mais perfeita flor em dia de primavera, alimentada pelos raios de sol que contemplam o horizonte e tornam o mundo um sítio mais acolhedor e digno de se viver.
Todos dizem que somos feios, detentores da maior das fealdades, mas eu sei que somos belos, transpiramos pureza e sabedoria, pois amamos sem saber que somos amados, vivemos para aquele que pensamos ser o nosso maior inimigo, que trava connosco a maior das batalhas, a da indiferença. Ninguém me arrancará a alma, o teu coração que guardo comigo bem junto ao peito, pronto para fugir com a explosão de emoções que me proporcionas, todas as que me provam que ainda continuo viva, que não sou um peso morto que deambula por entre as ruas da amargura sem sentimento ou comoção.
Não sei se estou pronta para dizer adeus a tudo aquilo que fomos e que para mim continuamos a ser, não entendo aquilo que a minha alma desenha em meu corpo, tornando-o um monólogo. Diz-me apenas o que é suposto fazer, fugir de tudo aquilo em que depositei as minhas esperanças e crenças ou lutar até que a força falhe e me torne uma derrotada para o resto da minha existência.
Eu não consigo encontrar-te por entre toda esta multidão de faces camufladas, apagadas e desconhecidas, cobertas por um véu negro que lhe esconde o olhar, tornando-as ilegíveis. O medo apoderou-se da minha alma, consome-a aos poucos enquanto que o cansaço se alimenta do meu corpo fraco que aos poucos desvalece. Abraça-me, amarra-me na mão e leva-me contigo para o sem destino, faz de mim tua vida e tua razão, nada mais importa a não ser aquilo que temos, a sabedoria de amarmos quem somos, de completarmos cada pedaço do nosso coração quebrado como um puzzle que procura incessantemente pela sua peça, a última que falta para completar o incompleto.
A ti dou o meu sangue para matar a tua sede, a minha alma para alimentar o teu desejo e o meu olhar para morrer no teu, para se tornar cativo em teu ser e pertencer-te a ti, fazer de mim tu, o espelho da tua alma, a razão da tua existência. Faz de mim teu amanhã, nunca ontem, pois esse já morreu, e eu apenas me quero sentir viva dentro de ti.
"My hand searches for your hand
In a dark room
I can't find you
Help me
Are you looking for me?
Can I feel anyore?
Lie to me, I'm fading
I can't drop you
Tell me, I don't need you"
"My hand searches for your hand
In a dark room
I can't find you
Help me
Are you looking for me?
Can I feel anyore?
Lie to me, I'm fading
I can't drop you
Tell me, I don't need you"
Gostei *
ResponderEliminarlindo.
ResponderEliminaromfg *o*
ResponderEliminarAs tuas palavras são fantásticas :o *
ResponderEliminarEstava só a meter-me contigo. :)
ResponderEliminarOk...este deixou-me meio abalado...
Não me limitei a adora-lo, está Fantástico, sem dúvida.