Os meus dedos dançam no teclado do piano que toco, que canta com toda a sua alma cativa à acústica que envolve a atmosfera que pertence ao local em que me encontro, o oxigénio que respiro.
Cada melodia dá um novo alento ao meu coração, que bate inconscientemente, sem razão para continuar a fazê-lo. Por momentos pensei que parara, que todo o sangue que me corre por entre as veias iria parar e a minha respiração sufocada e lenta iria desvanecer. Mas nada aconteceu, tudo voltou a ser o que já era, eu não deixei de pertencer a algo que já fazia parte e a monotonia que já conhecera, continuava ali, sem me deixar fugir do "igual" e do "mesmo". Pois tudo não deixou de ser o mesmo desde que te conheci, todo o sentimento que corrói o meu coração continua com a mesma força de outrora e a ânsia de te tornar meu, em meus braços, essa aumenta de dia para dia, sem nunca se cansar. Porque tudo continua o mesmo, nada mudou, por mais vontades forçadas, desejos sentidos e amores inventados. A base de tudo, a razão de todo o meu sentimento, as raízes de toda a minha existência, vêm sempre ao de cima, e a esperança que depositei num novo começo, longe do passado fragmentado em mil pedaços largados ao vento, desvanece, desaparece com um simples estalar de dedos.
Cada melodia dá um novo alento ao meu coração, que bate inconscientemente, sem razão para continuar a fazê-lo. Por momentos pensei que parara, que todo o sangue que me corre por entre as veias iria parar e a minha respiração sufocada e lenta iria desvanecer. Mas nada aconteceu, tudo voltou a ser o que já era, eu não deixei de pertencer a algo que já fazia parte e a monotonia que já conhecera, continuava ali, sem me deixar fugir do "igual" e do "mesmo". Pois tudo não deixou de ser o mesmo desde que te conheci, todo o sentimento que corrói o meu coração continua com a mesma força de outrora e a ânsia de te tornar meu, em meus braços, essa aumenta de dia para dia, sem nunca se cansar. Porque tudo continua o mesmo, nada mudou, por mais vontades forçadas, desejos sentidos e amores inventados. A base de tudo, a razão de todo o meu sentimento, as raízes de toda a minha existência, vêm sempre ao de cima, e a esperança que depositei num novo começo, longe do passado fragmentado em mil pedaços largados ao vento, desvanece, desaparece com um simples estalar de dedos.
Estou de volta ao sem destino, reconheço o já conhecido, o algo com passado sem futuro, onde as imagens e os sentimentos se repetem incessantemente, sem nunca se esgotarem da repetição, esta já lhes pertence, já faz parte deles mesmos.
Podia ficar noites e dias seguidos a olhar-te, a desenhar cada traço do teu rosto, do teu corpo, sem esquecer o mínimo detalhe, a mais pequena característica que te torna perfeito a meus olhos e que me faz amar-te com toda a minha alma e coração. Hoje não quero sentir a tua falta, não quero recordar o já recordado nos outros dias, não quero desejar o teu toque sem poder senti-lo novamente, não quero repetir a tua voz infinitamente na minha mente, quero ouvi-la, responder-lhe com as palavras já escolhidas, já pensadas. Eu apenas não quero sentir a tua falta hoje, apenas hoje!
"O esquecido nunca será apagado"
tens mesmo talento, :'OOO
ResponderEliminarEscreves TÃO bem! (: adoreeeii todos os textos, mesmo! E já agora, partilho de grande parte do teu gosto musical *
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